a PF, a “Operação 3FA” tem o objetivo de esclarecer a atuação de indivíduos na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Entre os documentos forjados, havia um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes.
“Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes”, diz nota.
Segundo as investigações, após invadirem o sistema, o grupo passou a ter acesso remoto aos bancos de dados. Esse acesso foi interrompido após a descoberta, e medidas foram tomadas para evitar novas invasões.
Ainda de acordo com a PF, os fatos investigados “configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica”.
Terceira prisão do Hacker
Walter Delgatti havia sido preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.
As investigações apontaram que o grupo acessou contas do Telegram usadas por autoridades.
Em setembro de 2020, o hacker foi colocado em liberdade usando tornozeleira eletrônica e com a restrição de não usar a internet.
Em junho deste ano, no entanto, ele foi preso novamente por descumprir medidas judiciais. Delgatti afirmou à PF que cuidava das redes sociais e do site de Zambelli, desrespeitando a condição para a liberdade provisória.O hacker foi solto em 10 de julho e voltou a usar tornozeleira.
FONTE: TODA HORA