O Amazonas registrou o maior número de mortos em 2020 entre todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Foram registrados 22.224 mortes, um aumento de 31,9% com relação ao ano anterior.
O percentual de óbitos por causas naturais no Amazonas (93,51%), classificação que inclui vítimas decorrentes de doenças, como a Covid-19, superou a média nacional (90,84%). A maior parte das mortes ocorreu nos meses de abril e maio, na primeira onda da pandemia no Estado.
O segundo estado com maior indíce de mortes foi o Pará, seguido por Mato Grosso. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (18) e fazem parte das estatísticas do Registro Civil em 2020.
Em números absolutos, foram 5.390 mortes a mais, em relação a 2019. Os maiores aumentos foram registrados na população entre 65 e 69 anos. A alta considera as vítimas da Covid-19, que teve seus primeiros casos fatais a partir de março.
Em 2020, no Amazonas, 60,84% das mortes foram de homens e 39,14% de mulheres. Em comparação com 2019, houve 3.289 vítimas fatais a mais entre os homens e 2.144 entre as mulheres.
Quanto ao local de ocorrência, constatou-se que 69,5% das mortes ocorreram em hospital; 22,2% em residências; 3,9% em via pública, e em 3,22% dos casos não houve declaração ou houve outro local de ocorrência declarado.
Apenas 5,7% das mortes tiveram natureza não natural (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais etc.).
Entre as capitais, Manaus com 15.110 mortes teve a quinta maior alta (36%), superada por Porto Velho (51,0%), Cuiabá (41,1%), Belém (37,7%) e Fortaleza (36,8%). O segundo municipio amazonense com maior número de mortes em 2020 foi Itacoatiara (465), seguido por Manacapuru (452), Parintins (448), Coari (445), Tabatinga (406), Iranduba (276), Maués (274), Humaitá (261) e Tefé (258).
FONTE: AMAZONAS ATUAL