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Mulher em situação de rua agoniza e morre em calçada do Centro

Manaus –  Ida Flávia Moreira da Silva, 26,  foi encontrada morta na noite desta quinta-feira (8) na calçada da Avenida Floriano Peixoto, Centro de Manaus. Ela era moradora em situação de rua.

De acordo com a polícia, pessoas que passavam no local viram ela agonizando antes de morrer. Os peritos encontraram uma trouxinha de drogas no sutiã da mulher. O Instituto Médico Legal (IML) foi ao local e removeu o corpo da vítima e informou, por meio do boletim, que a causa da morte foi traumatismo craniano encefálico.

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Vídeo: jovem é morto com mais de 20 tiros na zona oeste de Manaus

Manaus – Matheus Guilbert da Oliveira Brucio, 21, foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (7), na Rua Rio Branco, bairro São Raimundo, zona oeste de Manaus.

Segundo informações da polícia, o jovem estava na casa da sogra quando criminosos chegaram no local em um carro branco e efetuaram mais de 20 tiros contra a vítima. A polícia informou que a morte é relacionada com o envolvimento do jovem com o tráfico de drogas.

O corpo de Mateus foi removido do local pelo Instituto Médico Legal (IML). A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) deve investigar o caso.

Veja vídeo:

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Dep. Pablo relembra conversa com Bolsonaro para acabar com bandeira vermelha nas contas de luz

Foi cancelada pelo governo Federal a bandeira vermelha nas contas de energia elétrica em todo País. A medida tornará as contas 20% mais baratas a partir de 16 de abril, com o retorno da bandeira verde.

A medida foi comemorada pelo deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo (UB), que no final de janeiro conversou com o presidente Bolsonaro e com ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. sobre o retorno da bandeira verde às contas de luz.

Na conversa com Bolsonaro e o ministro, Pablo explicou a dificuldade vivida pelos amazonenses para pagar as contas de luz. “Expliquei que no Amazonas não havia crise hídrica, pelo contrário. Os reservatórios d’água estão cheios, por isso não é justo que os amazonenses paguem caro pela energia das hidrelétricas”, afirmou o deputado.

Pablo levou ao presidente e ao ministro um relatório sobre o consumo de energia elétrica no Amazonas e como a bandeira vermelha afeta os consumidores mais humildes, principalmente no interior do Estado.

“Falei ao presidente sobre o problema vivido pelos amazonenses. Conversamos sobre o cancelamento da bandeira vermelha e a ajuda às famílias mais humildes do nosso Estado”, relembra Pablo.

Com o anúncio feito hoje pelo governo Federal, o deputado afirmou: “problema resolvido.”

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Vídeo: pistoleiro atira e deixa homem ferido na cabeça em Manaus

Manaus – Um homem, ainda não identificado, foi baleado com três disparos de arma de fogo na cabeça na tarde desta segunda-feira (3). A vítima estava caminhando na Rua 2, Conjunto São Cristóvão, bairro Zumbi dos Palmares 2, zona leste de Manaus.

O homem foi surpreendido por uma dupla de criminosos que estava em uma motocicleta modelo Fan de cor preta e placa NTO-8558. O garupa chegou ao local atirando contra a vítima que era moradora da região.

A vítima foi socorrida por vizinhos e encaminhado para o Hospital João Lúcio. Ainda não se tem informações sobre o estado de saúde dele.

O crime deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Veja vídeo:

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Governos ocidentais e pesquisadores denunciam crimes de guerra da Rússia na Ucrânia

Uma semana após a invasão da Ucrânia pela Rússia, ocorrida no dia 24 de fevereiro, já são inúmeros os registros de possíveis crimes de guerra cometidos pelo exército russo. As denúncias, que já chegaram ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e devem levar a uma investigação, partem de pesquisadores e de líderes de nações ocidentais.

O primeiro líder do Ocidente a falar explicitamente em crimes de guerra foi o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. “O que vimos do regime de Vladimir Putin no uso das munições que eles lançaram sobre civis inocentes, na minha opinião, já se qualifica totalmente como crime de guerra”, disse ele, segundo a rede Bloomberg.

A primeira-ministra da Lituânia, Ingrida Simonyte, fez acusação semelhante em entrevista ao jornal The Washington Post, ao afirmar que “o que Putin está fazendo é apenas um assassinato e nada mais. Espero que ele esteja em Haia”, referindo-se à cidade que sedia o TPI.

Nos Estados Unidos, dois legisladores anunciaram uma resolução que também acusa Moscou de crimes de guerra. Uma das denunciantes é Victoria Spartz, que tem descendência ucraniana e integra a Câmara dos Representantes. O senador Lindsey Graham também assinou a resolução, que apoia a queixa de crimes de guerra ao TPI, segundo a agência Reuters.

Na terça-feira (1º), o governo do Canadá anunciou que encaminhou ao TPI uma representação para que sejam investigados crimes de guerra e contra a humanidade cometidos por forças da Rússia. A corte já havia manifestado a intenção de investigar, e a ação canadense tende a acelerar o processo. De acordo com uma fonte que prefere não se identificar, isso poupará meses de burocracia.

“Estamos trabalhando com outros Estados-Membros do TPI para tomar essa ação significativa como resultado de inúmeras alegações de crimes internacionais graves na Ucrânia por forças russas“, disse a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, em comunicado. “O TPI tem todo o nosso apoio e confiança. Apelamos à Rússia para que coopere com o tribunal.”

Bombas de fragmentação

As acusações referem-se essencialmente a ataques contra a população civil, inclusive com relatos de bombardeios a hospitais e escolas. De acordo com a ONU, foram registradas oficialmente as mortes de 249 civis, incluindo 15 crianças, com mais de 550 pessoas feridas. Os serviços de emergência ucranianos, por sua vez, falam em dois mil civis mortos, mas não há uma verificação independente desses números.

As mortes de civis também levaram Elliot Higgins, fundador do site jornalístico investigativo Bellingcat, a falar em crimes de guerra, segundo o jornal britânico Guardian. Ele cita como provas vídeos cuja autenticidade foi verificada e que mostram bombas de fragmentação sendo disparadas em áreas ocupadas por civis.

Armamentos de fragmentação, que espalham pequenos projéteis em uma ampla área, são proibidos por mais de cem nações, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, por causa de sua falta de precisão. No entanto, Rússia e Ucrânia não assinaram o tratado sobre o tema, introduzido pela primeira vez em 2008 e também rejeitado pelos EUA.

A Anistia Internacional denunciou que uma dessas bombas atingiu uma escola infantil na cidade de Okhtyrka, cerca de 100 quilômetros a oeste de Kharkiv. Um vídeo publicado no Twitter mostra o que seria o prédio atingido, onde três civis teriam morrido, entre eles uma criança.

“Não há justificativa possível para lançar munições de fragmentação em áreas populosas, muito menos perto de uma escola”, disse Agnès Callamard, secretária-geral da Anistia Internacional, que diz ter confirmado a veracidade do vídeo e da informação.

Segundo Higgins, na guerra da Ucrânia é possível verificar com mais precisão as denúncias de abusos por parte das forças armadas. Ele destaca que “uma comunidade de inteligência de código aberto” atua “desde o primeiro dia” do conflito coletando e estudando evidências de vídeos e fotos.

São cenas documentadas por telefones celulares e enviadas a pesquisadores independentes, como o Bellingcat, que são capazes de estabelecer geograficamente o local onde as imagens foram coletadas. Armazenadas, essas evidências podem vir a ser úteis no futuro. “Pode chegar o dia em que tudo isso acabe no tribunal criminal internacional”, disse Higgins.

Por que isso importa?

A escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia, que culminou com a efetiva invasão russa ao país vizinho no dia 24 de fevereiro, remete à anexação da Crimeia pelos russos, em 2014, e à guerra em Donbass, que começou naquele mesmo ano e se estende até hoje.

O conflito armado no leste da Ucrânia opõe o governo central às forças separatistas das autodeclaradas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que formam a região de Donbass e foram oficialmente reconhecidas como territórios independentes por Moscou. Foi o suporte aos separatistas que Putin usou como argumento para justificar a invasão, classificada por ele como uma “operação militar especial”.

“Tomei a decisão de uma operação militar especial”, disse Putin pouco depois das 6h de Moscou (0h de Brasília) de 24 de fevereiro, de acordo com o site independente The Moscow Times. Cerca de 30 minutos depois, as primeira explosões foram ouvidas em Kiev, capital ucraniana, e logo em seguida em Mariupol, no leste do país, segundo a agência AFP.

Desde o início da ofensiva, as forças da Rússia caminham para tentar dominar Kiev, que tem sido alvo de constantes bombardeios. O governo da Ucrânia e as nações ocidentais acusam Moscou de atacar inclusive alvos civis, como hospitais e escolas, o que pode ser caracterizado como crime de guerra ou contra a humanidade.

Fora do campo de batalha, o cenário é desfavorável à Rússia, que tem sido alvo de todo tipo de sanções. Além das esperadas punições financeiras impostas pelas principais potencias globais, que já começaram a sufocar a economia russa, o país tem se tornado um pária global. Representantes russos têm sido proibidos de participar de grandes eventos em setores como esporte, cinema e música.

De acordo com o presidente dos EUA, Joe Biden, as punições tendem a aumentar o isolamento da Rússia no mundo. “Ele não tem ideia do que está por vir”, disse o líder norte-americano, referindo-se ao presidente russo Vladimir Putin. “Putin está agora mais isolado do mundo do que jamais esteve”.

FONTE: REFERENCIA