Os municípios de Careiro Castanho, Manaquiri, Labréa e Autazes são os mais afetados pelo desabamento da ponte.m
Uma semana após o desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá, na BR-319, cidades do Amazonas começam a sofrer com o desabastecimento. Passageiros e caminhoneiros enfrentam dificuldades para chegar aos municípios afetados. O acidente deixou quatro mortos, 14 feridos e, pelo menos, um desaparecido.
A BR-319 tem mais de 800 km de comprimento e é a única via terrestre que liga a capital do Amazonas, Manaus, ao restante do país. O trecho ainda era caminho de cidades como Careiro Castanho, Manaquiri, Lábrea e Autazes.
A Boca Paraná do Careiro, uma das alternativas que dá acesso à cidade por meio fluvial, secou, impossibilitando o tráfego das embarcações que abasteciam o município. Um dos reflexos é que os depósitos de gás já estão quase vazios.
Em Manaquiri, caminhoneiros relatam dificuldades para levar trigo para abastecer as padarias do município. “Está sendo muito difícil. Desde ontem [quarta-feira, 5] que ninguém dorme. Estamos em um estado de calamidade para transportar a mercadoria”, disse o caminhoneiro Pedro Campos, em entrevista à Rede Amazônica.
Na quinta-feira (6), outro problema afetou a cidade. A Prefeitura de Manaquiri informou que um barco tombou depois de bater em um banco de areia, na região do Paraná do Manaquiri. A embarcação estaria com excesso de peso por estar carregando suprimentos para abastecer o Careiro Castanho. Em nota, a Marinha afirmou que vai apurar o caso.
FONTE: OPINIÃO MANAUARA