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Reunião na Aleam termina em bate boca

Na manhã desta quarta-feira (15) durante a reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), os deputados estaduais Wilker Barreto (Podemos) e Delegado Péricles (PSL) iniciaram um bate-boca após desentendimento acerca do encaminhamento da votação. A discussão terminou com grande tumulto no auditório Beth Azize, localizado na Aleam, e a reunião foi encerrada logo em seguida. 

De acordo com informações, a briga se deu a partir da análise do anteprojeto de lei complementar que revoga o inciso III , do artigo 3, da lei de n° 3.257, que instituiu o Fundo Especial da Defensoria Pública do Estado do Amazonas.

No documento, é pedido a adequação normativa das taxas remuneratórias de serviços públicos visando otimizar os recursos escassos disponíveis e propondo a extinção das receitas de ambos os fundos (Defensoria Pública e Procuradoria Geral do Estado).   

  Durante a discussão da 10° pauta da reunião, onde constava a votação de três projetos, dentre os quais, o anteprojeto de lei não estava incluído, o deputado Wilker Barreto tentou forçar a apreciação do PL. O deputado Péricles explicou que o projeto deveria passar pelo crivo do pleno do TJAM antes de ser enviado a ALEAM, e por esse motivo, o mesmo havia sido retirado da pauta.  

Apesar de não estar mais em pauta, Wilker não aceitou a decisão e tentou forçar a apreciação do projeto. Ofensas e palavras de baixo calão foram trocadas entre os deputados e a discussão por pouco não se conduziu para um embate físico. A reunião foi encerrada e terá continuidade na tarde desta quinta (15) com uma extra pauta, a qual segue sem a inclusão do PL, por não ter passado pela CCJR. 

Em declaração, o deputado Wilker Barreto questiona as atitudes do Delegado Péricles como relator diante da análise do projeto. 

“Não é a primeira vez que eu questiono a arbitrariedade da condução da CCJR por parte do Péricles. Se ele não concordar com a matéria, que ele discuta no plenário. O que ele precisa discutir na CCJR é a questão da legalidade, coisa que ele não faz com frequência”, afirmou Barreto. 

FONTE: EM TEMPO

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