Calheiros diz que é preciso uma presença maior do poder público, sobretudo na distribuição de água e alimentos para quem aguarda para atravessar os rios. “Quem vai lá percebe que precisa de uma presença maior de vários campos do Estado, na área de saúde, assistência de alimentação, água, conversar com as pessoas, estar presente com eles ali. Eles estão isolados”, contou.
Ele afirma que há barracas para abrigo contra sol e chuva da Defesa Civil, mas não são suficientes. A demanda para os servidores enviados aos locais é alta.
“O pessoal da Defesa Civil está lá em pé, andando de um lado para o outro, em um local cheio de lama. O pouco de gente que tem da Defesa Civil não fica parado não, é todo tempo rolando para um lado”, disse.
Valter Calheiros, que esteve no sábado nos locais onde as pontes desabaram, diz que a situação piorou naquele dia devido à forte chuva. “Para todo lado que você pisa é lama”, contou.
Quem passa pela região relatou ao fotógrafo que a ponte sobre o Rio Araçá, no Km 41 da rodovia BR-319, também não é segura.
“Eu, por várias vezes, quando cheguei na segunda ponte caída, ouvi pessoas dizendo que essa terceira ponte, que é a ponte do rio Araçá, também está comprometida”, afirmou. Essa terceira ponte tem extensão maior que as duas que desabaram.