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Dep. Pablo é escolhido terceiro vice-líder da maioria do governo Bolsonaro no Congresso Nacional

O deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo (UB), foi escolhido ontem (11/04) à noite para ser o terceiro vice-líder da maioria do governo Bolsonaro no Congresso Nacional. A escolha levou em conta a atuação do deputado nas votações na Câmara e a relação de confiança entre Pablo e o presidente da República.

Pablo foi escolhido entre os 513 deputados federais e 61 senadores que atuam no Congresso Nacional.

A missão agora é orientar as bancadas nas votações mais importantes, principalmente nas que tratam da criação de empregos, desenvolvimento econômico e combate à criminalidade, entre outras.

Pablo disse que é uma honra ser escolhido terceiro vice-líder da maioria, e prometeu usar a função para ajudar o Amazonas na tramitação de projetos na Câmara e no Senado.

“A responsabilidade é grande e o Amazonas precisa cada vez mais retomar seu papel relevante no contexto nacional. Estou pronto pra contribuir”, afirmou Pablo.

Junto com Delegado Pablo, foram escolhidos o deputado Carlos Henrique Gaguim (Republicanos-TO), e a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), nas funções de primeiro e segundo vice-líderes, respectivamente.

O cargo de líder da maioria ficou com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

A escolha é feita por meio de voto entre deputados e senadores que apoiam o governo do presidente Bolsonaro e leva em conta a atuação do parlamentar no Congresso Nacional.

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Conta de luz deve ter bandeira verde até o fim do ano, diz ONS

Cinco dias após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir pra ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.

“Essa é a expectativa”, disse nesta segunda-feira (11), Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS. A entidade é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia.

Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.

No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.

Ciocchi afirmou que, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá ao país atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, observou.

Segundo o diretor-geral da ONS, a geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis, que são aquelas que não podem parar e que possuem uma capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts). Nos piores momentos da crise hídrica de 2021, as térmicas respondiam por mais de 20 mil MW.

Atualmente, as hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da geração de energia no país. A matriz brasileira vem sendo modificada nos últimos anos com o crescimento de novas fontes renováveis, como eólica, que já representa aproximadamente 9% do total.

Apesar da recuperação das usinas hidrelétricas, Ciocchi considera ter sido acertada a decisão do governo de contratar térmicas emergenciais no ano passado. Elas deverão garantir, até dezembro de 2025, a reserva de energia que era considerada necessária para uma recuperação de longo prazo. “Na hora que tomamos a decisão, existia uma incerteza muito grande. Tínhamos duas escolhas: o arrependimento de contratar e o arrependimento de não contratar”, pontuou.

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Dep. Pablo relembra conversa com Bolsonaro para acabar com bandeira vermelha nas contas de luz

Foi cancelada pelo governo Federal a bandeira vermelha nas contas de energia elétrica em todo País. A medida tornará as contas 20% mais baratas a partir de 16 de abril, com o retorno da bandeira verde.

A medida foi comemorada pelo deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo (UB), que no final de janeiro conversou com o presidente Bolsonaro e com ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. sobre o retorno da bandeira verde às contas de luz.

Na conversa com Bolsonaro e o ministro, Pablo explicou a dificuldade vivida pelos amazonenses para pagar as contas de luz. “Expliquei que no Amazonas não havia crise hídrica, pelo contrário. Os reservatórios d’água estão cheios, por isso não é justo que os amazonenses paguem caro pela energia das hidrelétricas”, afirmou o deputado.

Pablo levou ao presidente e ao ministro um relatório sobre o consumo de energia elétrica no Amazonas e como a bandeira vermelha afeta os consumidores mais humildes, principalmente no interior do Estado.

“Falei ao presidente sobre o problema vivido pelos amazonenses. Conversamos sobre o cancelamento da bandeira vermelha e a ajuda às famílias mais humildes do nosso Estado”, relembra Pablo.

Com o anúncio feito hoje pelo governo Federal, o deputado afirmou: “problema resolvido.”

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