A disputa pela Presidência da República entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do executivo Jair Bolsonaro (PL) foi acirrada no Amazonas. Enquanto Lula conseguiu grande maioria dos votos nos municípios do interior, Bolsonaro ganhou amplo apoio do eleitorado da capital amazonense.
Bolsonaro decreta que postos mostrem preço dos combustíveis antes e depois da aprovação do teto do ICMS
O presidente Jair Bolsonaro (PL) editou um decreto que obriga os postos a exibirem o preço dos combustíveis antes e depois da lei que impôs teto de 17% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Dep. Pablo é escolhido terceiro vice-líder da maioria do governo Bolsonaro no Congresso Nacional
O deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo (UB), foi escolhido ontem (11/04) à noite para ser o terceiro vice-líder da maioria do governo Bolsonaro no Congresso Nacional. A escolha levou em conta a atuação do deputado nas votações na Câmara e a relação de confiança entre Pablo e o presidente da República.
Pablo foi escolhido entre os 513 deputados federais e 61 senadores que atuam no Congresso Nacional.
A missão agora é orientar as bancadas nas votações mais importantes, principalmente nas que tratam da criação de empregos, desenvolvimento econômico e combate à criminalidade, entre outras.
Pablo disse que é uma honra ser escolhido terceiro vice-líder da maioria, e prometeu usar a função para ajudar o Amazonas na tramitação de projetos na Câmara e no Senado.
“A responsabilidade é grande e o Amazonas precisa cada vez mais retomar seu papel relevante no contexto nacional. Estou pronto pra contribuir”, afirmou Pablo.
Junto com Delegado Pablo, foram escolhidos o deputado Carlos Henrique Gaguim (Republicanos-TO), e a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), nas funções de primeiro e segundo vice-líderes, respectivamente.
O cargo de líder da maioria ficou com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
A escolha é feita por meio de voto entre deputados e senadores que apoiam o governo do presidente Bolsonaro e leva em conta a atuação do parlamentar no Congresso Nacional.
Conta de luz deve ter bandeira verde até o fim do ano, diz ONS
Cinco dias após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir pra ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.
“Essa é a expectativa”, disse nesta segunda-feira (11), Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS. A entidade é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia.
Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.
Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.
No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.
Ciocchi afirmou que, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá ao país atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, observou.
Segundo o diretor-geral da ONS, a geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis, que são aquelas que não podem parar e que possuem uma capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts). Nos piores momentos da crise hídrica de 2021, as térmicas respondiam por mais de 20 mil MW.
Atualmente, as hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da geração de energia no país. A matriz brasileira vem sendo modificada nos últimos anos com o crescimento de novas fontes renováveis, como eólica, que já representa aproximadamente 9% do total.
Apesar da recuperação das usinas hidrelétricas, Ciocchi considera ter sido acertada a decisão do governo de contratar térmicas emergenciais no ano passado. Elas deverão garantir, até dezembro de 2025, a reserva de energia que era considerada necessária para uma recuperação de longo prazo. “Na hora que tomamos a decisão, existia uma incerteza muito grande. Tínhamos duas escolhas: o arrependimento de contratar e o arrependimento de não contratar”, pontuou.
Dep. Pablo relembra conversa com Bolsonaro para acabar com bandeira vermelha nas contas de luz
Foi cancelada pelo governo Federal a bandeira vermelha nas contas de energia elétrica em todo País. A medida tornará as contas 20% mais baratas a partir de 16 de abril, com o retorno da bandeira verde.
A medida foi comemorada pelo deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo (UB), que no final de janeiro conversou com o presidente Bolsonaro e com ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. sobre o retorno da bandeira verde às contas de luz.
Na conversa com Bolsonaro e o ministro, Pablo explicou a dificuldade vivida pelos amazonenses para pagar as contas de luz. “Expliquei que no Amazonas não havia crise hídrica, pelo contrário. Os reservatórios d’água estão cheios, por isso não é justo que os amazonenses paguem caro pela energia das hidrelétricas”, afirmou o deputado.
Pablo levou ao presidente e ao ministro um relatório sobre o consumo de energia elétrica no Amazonas e como a bandeira vermelha afeta os consumidores mais humildes, principalmente no interior do Estado.
“Falei ao presidente sobre o problema vivido pelos amazonenses. Conversamos sobre o cancelamento da bandeira vermelha e a ajuda às famílias mais humildes do nosso Estado”, relembra Pablo.
Com o anúncio feito hoje pelo governo Federal, o deputado afirmou: “problema resolvido.”
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