Suspeito de causar o acidente em que a auxiliar de serviços gerais Andreia Trindade morreu, em Manaus, chegou em casa “cambaleando” e se “apoiando nas paredes e nas barras do elevador” minutos após o atropelamento, relatou perita do Instituto de Criminalística que analisou imagens de câmeras de segurança do condomínio onde o homem mora.
No laudo enviado à Polícia Civil, que investiga o caso, a perita descreve que o homem aparece “andando de forma letárgica, se apoiando nas paredes, chamando o elevador”. Ao entrar, ele “aperta os botões do andar cambaleando” e, em seguida, “se apoia nas barras do elevador, erguendo-se apenas para sair do mesmo andar”.
O acidente ocorreu por volta de 6h40 do dia 26 de dezembro de 2022 em uma parada de ônibus na Avenida Coronel Teixeira, zona oeste de Manaus. Andreia e o marido, Edson Reis, esperavam transporte para ir ao trabalho quando foram surpreendidos por uma picape que subiu a calçada e os atingiu. Andreia foi esmagada contra um poste e morreu na hora.